VILAR DE AMARGO NAS REDES SOCIAIS

VILAR DE AMARGO NAS REDES SOCIAIS
Sinta-se mais perto desta aldeia de Portugal

Bem Vindos

A freguesia de Vilar de Amargo fica situada no extremo NE do distrito da Guarda, com concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, de que dista 8 kms, tendo por vizinhas as freguesias de Algodres (6 kms), Almendra (7 kms), Freixeda do Torrão (6 kms) e Escalhão (15 kms).Em tempos idos, pertenceu aos extintos concelhos de Almendra e Castelo Rodrigo, às comarcas de Pinhel e Trancoso e à grande provedoria de Lamego.

Mapa do Concelho

Mapa do Concelho

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

SERRA DA MAROFA



A Serra da Marofa é a cúpula daquilo a que se poderá chamar de uma cordilheira, pois que a Serra tem várias componentes que tomam o nome das freguesias ou locais onde elas se encontram.
De qualquer ponto escolhido na sua extensão se desfrutam belíssimas e vastas paisagens atingindo o seu auge, por ser o mais alto, no pico da Marofa. Do cume, a 975 metros ter-se-á uma vista de 360º. Para leste, a Barragem de Santa Maria de Aguiar. Para nordeste, a aldeia de Castelo Rodrigo com os restos da fortificação a rodear o cabeço, situando-se a sede do concelho (Figueira de Castelo Rodrigo) a 3 km. Para norte adivinha-se o profundo vale do Douro (na região de Barca d´Alva) e para oeste distingue-se a formação geológica da Garganta do Colmeal.
É de referenciar a Capela de Nossa Senhora de Fátima da Marofa, a Via - Sacra, estendida na encosta norte e nas vertentes sul-poente um conjunto de capelinhas evocativas dos Mistérios do Rosário que, dada a sua rusticidade, bem se enquadram no meio ambiental em que se encontram implantadas. Nelas se albergam imagens correspondentes ao Mistério a assinalar e legendas elucidativas.
Não se pode esquecer uma belíssima estátua, em granito, de Cristo - Rei, de braços abertos acolhendo neles todo o concelho e uma cripta onde, nas suas paredes, se encontram embutidas as imagens dos padroeiros das freguesias do Arciprestado.

LENDA
Reza a lenda que esta Serra era pertença de um judeu muito rico, que, perseguido em Espanha, nas terras lusas se exilara, o qual tinha uma filha muito bela, chamada Ofa. A beleza da jovem judia fez que por ela se apaixonasse o filho de um fidalgo, de nome Luís, cujo namoro se prolongaria em segredo. Tornou-se público e de pleno consentimento paterno quando a família judia se converteu ao cristianismo, para contrariar o decreto real de D. Manuel que mandava expulsar os judeus. Às descobertas, sem temor, o jovem fidalgo passou a trepar a serra ao encontro da amada, o que motivava o comentário do povo, que o via passar no dorso do cavalo: «Vai amar Ofa». E assim se conta que a serra, antes chamada de Castelo Rodrigo, passou a ser Serra da Marofa, por deturpação da frase que corria por entre o povo.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

DIA DE REIS


Após o nascimento de Jesus, segundo o Evangelho de São Mateus, surgem os Reis Magos provenientes do Oriente, que o visitaram em Belém guiados por uma estrela.
Esta denominação de «Mago», tem conotação de sapiência entre os Orientais ou designa ainda astrólogos, deduzindo-se inicialmente que seriam Astrólogos eruditos. Isto pensa-se por se contar que terão avistado uma estrela que os terá guiado até onde Jesus nasceu. Terão chegado até Cristo a 6 de Janeiro, data que actualmente se comemora o «Dia de Reis».
O nome de «Reis» fora colocado com base na aplicação liberal do Salmo 71,10 realizada pela Igreja. Não há informação de quantos seriam e os seus nomes, existem sim apenas suposições e algumas pinturas dos primeiros séculos, aparecendo dois, quatro e doze «Magos».
Após o Evangelho terão sido atribuídos os nomes dos «Reis»; Baltasar, representante da raça africana ; Belchior, representante da raça europeia e Gaspar que representava a raça asiática, representando todas as raças conhecidas até à data, simbolizando a homenagem de todos os Homens da Terra a Jesus.
Pelo número de prendas deduziu-se quantos seriam, pois ofereceram três presentes, ouro (Belchior), incenso (Gaspar) e mirra (Baltasar). As prendas têm uma simbologia, pois o ouro era somente oferecido a Reis, perfazendo a sua nobreza; o incenso, representa a divindade e a mirra, simboliza Jesus como Homem e o sofrimento que iria ter ao longo da sua vida.
Sendo países tradicionalmente católicos, Espanha e Itália são os países que maior importância e simbolismo atribuem a esta tradição.
As crianças espanholas e italianas celebram o Natal como todas as outras mas têm de esperar pelo dia de Reis, 6 de Janeiro, para receber as tão desejadas prendas.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009