VILAR DE AMARGO NAS REDES SOCIAIS

VILAR DE AMARGO NAS REDES SOCIAIS
Sinta-se mais perto desta aldeia de Portugal

Bem Vindos

A freguesia de Vilar de Amargo fica situada no extremo NE do distrito da Guarda, com concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, de que dista 8 kms, tendo por vizinhas as freguesias de Algodres (6 kms), Almendra (7 kms), Freixeda do Torrão (6 kms) e Escalhão (15 kms).Em tempos idos, pertenceu aos extintos concelhos de Almendra e Castelo Rodrigo, às comarcas de Pinhel e Trancoso e à grande provedoria de Lamego.

Mapa do Concelho

Mapa do Concelho

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO



FELIZ ANO NOVO SÃO OS MEUS VOTOS PARA TODOS OS VILAMARGUENSES E SEUS FAMILIARES

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

NOITE DE CONSOADA


Desejo a todos os Vilamarguenses nesta noite especial, uma boa consoada, na companhia de todos os familiares e de excelente saúde.

sábado, 19 de dezembro de 2009

RECEITA DA BEIRA ALTA


LEITE-CREME DA BEIRA
Ingredientes:
1 l de leite, 8 colheres (de sopa) de açúcar, 4 colheres (sopa) maisena, 1 pitada de sal, 1 casca de limão, 1 pau de canela, 2 gemas


Modo de Preparação:
Junte todos os ingredientes, com excepção da canela e da casca de limão, e passe-os em seguida. Junte então a canela e a casca de limão e leve ao lume, não muito forte, mexendo sempre até engrossar (alguns minutos depois de levantar fervura).
Retire a casca de limão e o pau de canela e distribua por taças (ou numa taça grande, se preferiri). Polvilhe com açúcar e queime com o ferro próprio.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O NATAL EM VILAR DE AMARGO


VERSOS CANTADOS NO DIA DE NATAL

CORO

Alegrem-se os Céus e a Terra,
Cantemos com alegria;
Já nasceu o Deus Menino,
Filho da Virgem Maria.

Entrai, entrai, ó pastores,
Por esses portais sagrados;
Vinde adorar o Menino,
Numas palhinhas deitado.

Ó meu Menino Jesus,
Meu lindo amor perfeito;
Se vós tendes frio, vinde,
Vinde parar o meu peito.

Ó meu Menino Jesus,
Convosco é que eu estou bem;
Nada deste mundo quero,
Nada me parece bem.

Do varão nasceu a vara,
Da vara nasceu a flor;
Da flor nasceu Maria,
De Maria, o Redentor,

Colhei florinhas no campo,
Trazei-lhe prendas d`amor;
Vinde cantar o bendito,
Ao Divino Redentor.

Deixai-me ver os pezinhos,
Ó meu Menino Jesus;
De joelhos vou beijá-los,
Anes que os preguem na cruz.

domingo, 29 de novembro de 2009

O NATAL EM VILAR DE AMARGO


Na noite de 23 para 24, os rapazes juntavam-se, e transportavam lenha para o largo da Igreja. Com a lenha que juntavam na noite da consoada, faziam uma enorme fogueira que mantinham acesa toda a noite e durante o dia de Natal. No dia 24, na noite da consoada, a família reune-se à volta da lareira. À hora da ceia, toda a gente permanece em casa, não se vendo ninguém na rua. À ceia come-se sopa, polvo guisado com batata cozida, bacalhau cozido com couve troncha, pão frito em azeite, rabanadas, filhós, aletria, figos secos, nozes, grãos de amêndoa e tremoços e bebe-se vinho e jeropiga. Depois da ceia, vai-se à Missa do Galo. Após a ceia era costume juntarem-se os rapazes e as raparigas que, de porta em porta, cantavam as Boas-Festas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A BEIRA ALTA



A Beira Alta é também designada por Beira Transmontana devido às suas semelhanças com a província que lhe fica a norte. Corresponde à região a norte da Cordilheira Central, estando delimitada, no essencial, a leste pela fronteira, a oeste pela Beira Litoral e a norte pelo Alto Douro, incluindo fundamentalmente os distritos de Viseu e da Guarda.
A Província da Beira Alta foi criada, em 1832, por subdivisão da antiga província da Beira, passando a ser constituída pelas comarcas de Viseu, Lamego e Trancoso.
O país passou a ser dividido em distritos devido à reforma administrativa de 1835. A Província da Beira Alta manteve-se, mas apenas como unidade estatística e de referência regional. Os seus limites correspondiam aos do distrito de Viseu.
A Beira Alta foi restaurada, em 1936, incluindo além do distrito de Viseu, o distrito da Guarda. Esta nova divisão em províncias baseou-se numa estudo geográfico que dividia, Portugal Continental, em 13 "regiões naturais", entre as quais, a Beira Alta e a Beira Transmontana. A nova província da Beira Alta foi criada pela reunião daquelas duas regiões naturais.
É limitada a Norte por Trás-os-Montes e Alto Douro, a Noroeste com o Douro Litoral, a Oeste e Sudoeste com a Beira Litoral, a Sul com a Beira Baixa e a Este com a Espanha.
É actualmente constituída por 32 concelhos, integrando a quase totalidade dos distritos da Guarda e Viseu e ainda dois concelhos do levante do distrito de Coimbra. Tinha a sua sede na cidade de Viseu.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O GRANDE MOTIVO



Aqui fica o grande motivo que me levou a fazer este blog, a minha mulher. Na foto está em Vilar de Amargo, em 1974, com cerca de nove anos, com os pais e os avós maternos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O CONCELHO DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO


ESCALHÃO

Orago : Nossa Senhora dos Anjos
Festas: Nossa Senhora dos Anjos (Agosto) e Amendoeiras em Flor (Fevereiro e Março).



Situada a 8 km da sede do Concelho, num planalto de onde se vislumbram largos horizontes. Foi ao longo dos tempos terra importante deste concelho, devido à sua grande riqueza económica e humana.
Na idade média existem poucas referências a esta Freguesia. A valentia dos seus moradores ficou bem patente por alturas da Guerra da Restauração.
A 29 de Fevereiro de 1648, D. João IV concedia a Escalhão o título de “Honra”, no alvará que em seguida transcrevemos: “… EU, EL-Rei faço saber aos que este alvará veirem que os moradores de Honra Escalhão, termo da vila de Castelo Rodrigo…que na entrada daquelle ennemigoi fez na provincia da beira em desacete de Outubro do anno de seiscentos e quarenta e dois achando queimando aos lugares de escarigo, Vermioza, Almofalla, Matta de Lobos do termo da dita villa vindo ultimamente a ir digo lugar para obrar nelles o que necessario digo o que nos mais achou tanto valor e animo nos ditos moradores que todo em hum largo ajudado somente de trinta e cinco soldados… se defenderam em hum reduto que fizerão junto à igreja contra quatro mill e quinhentos infantes e quatrocentos cavalos … e matarão muita quantidade delles…”.
A nível monumental destaca-se a Igreja Matriz, antiga fortaleza, a ponte Medieval, a fonte de mergulho, o cruzeiro, o museu e a biblioteca.
Um dos lugares mais belos deste Concelho é Barca de Alva, que durante o ano possui paisagens inigualáveis que cativam os visitantes, é ainda mais bonita nos meses de Fevereiro e Março, com o magnífico espectáculo conferido pelas amendoeiras em flor, oferecem aos nossos olhos uma beleza de estonteante cromatismo.
A deslumbrante viagem que é a subida do Rio Douro culmina de forma perfeita no Cais–Fluvial de Barca de Alva.
A beleza do local torna cada acostagem um momento inesquecível para os milhares de passageiros que sobem o rio Douro.

domingo, 2 de agosto de 2009

FESTA EM FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO



Feira das Actividades Económicas

O programa oficial da Feira das Actividades Económicas, que irá decorrer de 11 a 16 de Agosto nos Largos Serpa Pinto e Mateus de Castro, em Figueira de Castelo Rodrigo conta com grandes nomes da música portuguesa, tais como: Xutos & Pontapés, Rui Veloso, Michael Carreira, Rita Guerra e Deolinda.




PROGRAMA
11 - Mickael Carreira
12 - Deolinda
13 - Xutos e Pontapés
14 - Rita Guerra
15 - Rui Veloso
16 - Cláudia Madur

VISITE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO, E DIVIRTA-SE.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

CONCELHO DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO


VILAR TORPIM

Armas - Escudo de prata, dois gládios de negro, passados em aspa, realçados de ouro, entre a cruz da Ordem de Cristo, em chefe e um cálice de azul, realçado de ouro, em ponta. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ VILAR TORPIM “.

Orago: Nossa Senhora dos Prazeres
Festas: Santo António (Agosto), Nossa Senhora dos Prazeres (Setembro).

Situada a 9 km a Sudoeste da sede do Concelho, na margem direita da ribeira de Avelar, afluente do Rio Côa.
A primeira referência a “VIllar de Turpino” surge no documento de doação de Fernando II de Leão à ordem de S. Julião do Pereiro no ano de 1176.
O nome da Freguesia provirá de um Bispo franco chamado Turpino. Os historiadores falam de um Bispo franco que em 1161 figurava no repovoamento de Ciudad Rodrigo.
Na história de Ciudad Rodrigo pode ler-se:
“.. Entre Castelo Rodrigo e Almeida existe um povo chamado VILLA-Turpim, cuja fundação se atribui ao Bispo Turpino…”.
Nos séculos XV e XVI foi importante centro de passagem de mercadorias, tendo aí existido importante alfandega.
Nas lutas liberais, teve importante papel, pois foi quartel-general do general Conde do Bonfim, que se instalou no Casa do Fidalgo.
Em termos monumentais destaca-se a Igreja Matriz e o Solar dos Saraivas, o lagar e a ponte velha, as várias fontes, as capelas de Santo António, de Santo Antão e de São Sebastião.

terça-feira, 9 de junho de 2009

I PASSEIO TODO TERRENO


Vai realizar-se no próximo dia 20 de Junho o I Passeio Todo Terreno. Este passeio é organizado pela Comissão de Festas de Nossa Senhora dos Remédios. A concentração terá lugar em Vilar de Amargo, pelas 9h.

PROGRAMA

9:00 - Concentração em Vilar de Amargo

9:30 - Início do Passeio - 1.ª Étapa

11:00 - Mata Bicho

13:00 - Almoço

15:00 - Início do Passeio - 2.ª Étapa

19:00 - Lanche de Despedida

INFORMAÇÕES: 917 766 108 - 917 237 568

NÃO FALTE

segunda-feira, 1 de junho de 2009

UM DIA BEM PASSADO

Aqui ficam algumas fotos do Passeio Pedestre do "Lagarto", que levou os participantes a Barca d`Alva, gentilmente cedidas pelo amigo Mário André. Como se pode ver, foi um dia bem passado, onde reinou a boa disposição e o convívio entre os participantes.



Bem Hajam, e obrigado Mário.

terça-feira, 19 de maio de 2009

PASSEIO PEDESTRE DO "LAGARTO"


Vai realizar-se no próximo dia 30 de Maio, o Passeio Pedestre do "Lagarto". A concentração vai acontecer na aldeia de Vilar de Amargo, e a partida será dada pelas 9h00. O passeio levará os caminhantes a Barca de Alva, onde pelas 13h se realizará um almoço convívio.

Vilar de Amargo / Barca de Alva
Figueira de Castelo Rodrigo

PROGRAMA

8:30 - Concentração na Aldeia de Vilar de Amargo;

9:00 - Partida;

12:30 - Chegada à Aldeia de Barca de Alva;

13:00 - Almoço Convívio;

Inscrição:
Até: 26-5-2009
10 Lagartos

CONTACTO:
916655348
mario_andre81@hotmail.com

quarta-feira, 29 de abril de 2009

CONCELHO DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO



ALMOFALA

Armas - Escudo de vermelho, uma torre quadrangular arruinada, de prata, com porta e janelas rectangulares, aberta e lavrada de negro, acompanhada em chefe de um grifo (não heráldico – gyps fulvus) de sua cor; em ponta, três faixetas ondadas de prata e azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas : “ ALMOFALA – FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO “.

Orago : São Pedro
Festas: São Pedro a 29 de Junho e Santo André em Agosto.

Inserida num vale e com o Rio Águeda a separá-la de Espanha, Almofala foi atractivo para vários povos.
Em Santo André foi localizado um castro Celta, destacando-se ainda hoje as esculturas Zoomórficas (Berrões) a atestar a presença de Vetões.
A presença romana é bem visível na torre e na Ara votiva que nos fala da CIVITAS COBELCORUM.
O topónimo Almofala tem origem árabe, no termo ALMOHALA e significa “acampamento”. Surge mencionado pela primeira vez em documentos do ano de 1217.
Em Outubro de 1642, a freguesia foi muito destruída pelos espanhóis e, existindo um cruzeiro a assinalar esse episódio. Foi nessa altura que as aldeias de Torre dos Frades e Colmenar, foram completamente destruídas.
Em termos Monumentais destacam-se a Torre de Almofala, classificada como Monumento Nacional. O Cruzeiro Roquilho do séc. XVI, classificado como Imóvel de Interesse Público que assinala uma antiga via de peregrinação a Santiago de Compostela.
A barragem de Santa Maria de Aguiar e Santo André, são por excelência, locais de interesse paisagístico.

segunda-feira, 30 de março de 2009

LENDA - A MOURA ENCANTADA


No lugar das Quadrelas, na freguesia de Vilar de Amargo, há uma sepultura cavada num penedo, onde jaz uma moura encantada.
Um dia, dois homens encaminhavam-se para esse local, tratando a terra cultivada de cereal.
Pobres que eram, aproveitavam todos os sítios onde o centeio se pudesse desenvolver. O mais novo disse ao pai que ia tentar cavar em volta da alta rocha que ali se encontrava. Cansado de batalhar contra o duro terreno, reparou numa estreita fenda que havia no penedo. Curioso, cavou com mais afinco, para ver se descobria o que por ali estaria escondido.
Foi grande a sua surpresa quando a enxada bateu numa superfície dura. Afastou a terra e viu uma tampa. Chamou o pai e ao levantarem-na encontraram uma panela cheia de moedas de ouro. Espantados com tal descoberta, correram para casa, contando à mulher e à filha o sucedido, escondendo a panela em local seguro, jurando guardar segredo da descoberta. Alguns dias depois o rapaz começou a sentir-se mal e caiu de cama.
Chamaram o médico, mas este não foi capaz de descobrir qual o mal que afligia o moço.
Uma tarde, quando ele se encontrava sozinho em casa, apareceu-lhe uma velha, de cabelos compridos e desgrenhados, ocultando-lhe completamente o rosto que, numa voz arrastada, lhe disse que não procurasse mais riquezas junto ao penedo, pois a ousadia e cobiça podia sair-lhe cara.
Poucas noites depois, quando a família dormia a sono solto, o vulto da velha apareceu repentinamente no quarto do pai e, dirigindo-se para a cama do casal, deu-lhe duas bofetadas. O homem acordou estremunhado e perguntou à mulher qual a razão de lhe ter batido. Ela, espantada, disse não saber do que estava a falar.
Ao outro dia de manhã, quando contaram o sucedido ao filho, este pôs-se a cismar no que a velha lhe tinha dito, mas não contou nada aos pais. Tomando a refeição da manhã, pegaram nas enxadas e dirigiram-se para as Quadrelas, a trabalhar o pouco terreno que ali possuíam. Único sítio de onde tiravam sustento para a casa.
Andavam entretidos na faina de lavrar o terreno, quando do meio de umas pedras saltou uma cobra que se enroscou na garganta do arado.
Refazendo-se do susto, preparavam-se para afastar o réptil com um pau, quando repararam estupefactos que este tinha desaparecido.
Continuando a faina, o rapaz encontrou no meio de um rego um cordão com uma medalha de ouro, mostrando-o de imediato ao pai.
Este, ao ver tão valiosa peça, disse que era para a filha.
Foi então que o rapaz ouviu a voz da velha, dizendo-lhe:
- Lembra-te do que te recomendei!
Não te atrevas a dar o cordão à tua irmã. Põem-no ao pescoço da tua cadela e verás o que acontece.
O rapaz contou ao pai o que a misteriosa voz lhe tinha dito. Deixando o trabalho, regressaram a casa e seguiram o conselho da velha. Chamando a cadela, puseram-lhe o cordão ao pescoço e qual não foi o seu espanto ao verificarem que o pobre animal tinha desaparecido. Atirando com o cordão para longe, compraram um terreno com o dinheiro que tinham achado e abandonaram o local maldito, que apesar de lhes ter permitido melhorar de vida, tantas preocupações lhes tinha dado.

terça-feira, 17 de março de 2009

O CONCELHO DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO


MATA DE LOBOS

Orago : Santa Marinha
Festas: Santa Marinha (1.ª quinzena de Agosto), Nossa Senhora de Fátima (2.ª quinzena de Agosto) e Santo Antão (2.ª semana).

A Freguesia situa-se a 5 km a este da sede do Concelho. O mais antigo documento conhecido que menciona a Freguesia remonta a 1165 e refere-se a doações feitas por Fernando II de Leão ao Mosteiro de Santa Maria de Aguiar.
No ano de 1321 a Igreja de Mata de Lobos aparece incorporada na relação das Igrejas do termo de Castelo Rodrigo. A Capela de Santa Marinha foi outrora a Igreja Paroquial, como o provam as palavras do reitor Paulo Antunes Alonso nas "Memórias Paroquiais" de 1758 "… a sua igreja paroquial consta ser Igreja e mosteiro dos templários que bem o mostram as suas ruínas, por se achar no adro della muitas sepulturas com letreyros nas suas campas que declarão ser de seos cavaleiros…".
A actual Igreja Matriz tem origem na primitiva Capela de São Sebastião, apresenta como particularidade a separação da torre sineira do corpo do templo.
Foi nos campos de Mata de lobos, no local da Salgadela, que se travou a 7 de Julho de 1644 a Batalha da Salgadela, existindo no local o Padrão de Pedro Jacques de Magalhães a relatar tal evento.
A nível do património destaca-se a Igreja Matriz, a Capela de Santa Marinha, o padrão de Pedro Jacques de Magalhães, as sepulturas antropomórficas, o chafariz e os lagares.
O Rio Águeda e as arribas são locais de interesse paisagístico

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

SERRA DA MAROFA



A Serra da Marofa é a cúpula daquilo a que se poderá chamar de uma cordilheira, pois que a Serra tem várias componentes que tomam o nome das freguesias ou locais onde elas se encontram.
De qualquer ponto escolhido na sua extensão se desfrutam belíssimas e vastas paisagens atingindo o seu auge, por ser o mais alto, no pico da Marofa. Do cume, a 975 metros ter-se-á uma vista de 360º. Para leste, a Barragem de Santa Maria de Aguiar. Para nordeste, a aldeia de Castelo Rodrigo com os restos da fortificação a rodear o cabeço, situando-se a sede do concelho (Figueira de Castelo Rodrigo) a 3 km. Para norte adivinha-se o profundo vale do Douro (na região de Barca d´Alva) e para oeste distingue-se a formação geológica da Garganta do Colmeal.
É de referenciar a Capela de Nossa Senhora de Fátima da Marofa, a Via - Sacra, estendida na encosta norte e nas vertentes sul-poente um conjunto de capelinhas evocativas dos Mistérios do Rosário que, dada a sua rusticidade, bem se enquadram no meio ambiental em que se encontram implantadas. Nelas se albergam imagens correspondentes ao Mistério a assinalar e legendas elucidativas.
Não se pode esquecer uma belíssima estátua, em granito, de Cristo - Rei, de braços abertos acolhendo neles todo o concelho e uma cripta onde, nas suas paredes, se encontram embutidas as imagens dos padroeiros das freguesias do Arciprestado.

LENDA
Reza a lenda que esta Serra era pertença de um judeu muito rico, que, perseguido em Espanha, nas terras lusas se exilara, o qual tinha uma filha muito bela, chamada Ofa. A beleza da jovem judia fez que por ela se apaixonasse o filho de um fidalgo, de nome Luís, cujo namoro se prolongaria em segredo. Tornou-se público e de pleno consentimento paterno quando a família judia se converteu ao cristianismo, para contrariar o decreto real de D. Manuel que mandava expulsar os judeus. Às descobertas, sem temor, o jovem fidalgo passou a trepar a serra ao encontro da amada, o que motivava o comentário do povo, que o via passar no dorso do cavalo: «Vai amar Ofa». E assim se conta que a serra, antes chamada de Castelo Rodrigo, passou a ser Serra da Marofa, por deturpação da frase que corria por entre o povo.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

DIA DE REIS


Após o nascimento de Jesus, segundo o Evangelho de São Mateus, surgem os Reis Magos provenientes do Oriente, que o visitaram em Belém guiados por uma estrela.
Esta denominação de «Mago», tem conotação de sapiência entre os Orientais ou designa ainda astrólogos, deduzindo-se inicialmente que seriam Astrólogos eruditos. Isto pensa-se por se contar que terão avistado uma estrela que os terá guiado até onde Jesus nasceu. Terão chegado até Cristo a 6 de Janeiro, data que actualmente se comemora o «Dia de Reis».
O nome de «Reis» fora colocado com base na aplicação liberal do Salmo 71,10 realizada pela Igreja. Não há informação de quantos seriam e os seus nomes, existem sim apenas suposições e algumas pinturas dos primeiros séculos, aparecendo dois, quatro e doze «Magos».
Após o Evangelho terão sido atribuídos os nomes dos «Reis»; Baltasar, representante da raça africana ; Belchior, representante da raça europeia e Gaspar que representava a raça asiática, representando todas as raças conhecidas até à data, simbolizando a homenagem de todos os Homens da Terra a Jesus.
Pelo número de prendas deduziu-se quantos seriam, pois ofereceram três presentes, ouro (Belchior), incenso (Gaspar) e mirra (Baltasar). As prendas têm uma simbologia, pois o ouro era somente oferecido a Reis, perfazendo a sua nobreza; o incenso, representa a divindade e a mirra, simboliza Jesus como Homem e o sofrimento que iria ter ao longo da sua vida.
Sendo países tradicionalmente católicos, Espanha e Itália são os países que maior importância e simbolismo atribuem a esta tradição.
As crianças espanholas e italianas celebram o Natal como todas as outras mas têm de esperar pelo dia de Reis, 6 de Janeiro, para receber as tão desejadas prendas.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009